Como funcionam os algoritmos do Google

O Google rastreia a Web usando um conjunto de códigos para registrar o conteúdo útil

Última atualização:

13 de outubro de 2023

Mariana Monteiro
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    Com mais de 1,7 bilhão de sites on-line na Web (segundo o Internet Live Stats), é preciso competir agressivamente para atrair tráfego direcionado e alcançar posições privilegiadas no Google – e é essa meta que todo proprietário de um negócio precisa para construir sua marca, gerar leads e aumentar suas receitas.

    Mas, você sabe como funcionam os algoritmos do Google? Neste artigo abordaremos:

    • Como funcionam os algoritmos do Google.
    • Quais fatores os algoritmos levam em consideração na hora de ranquear um conteúdo.
    • A relação do SEO com os algoritmos

    Vamos lá?

    Boa leitura!

    Funcionamento dos algoritmos entre códigos

    ilustração de um desenvolvedor e páginas de site com códigos na tela de um notebook
    Ilustração: freepik.com

    O Google rastreia a Web, usando um conjunto de códigos para registrar o conteúdo útil, que será indexado. Após a indexação, esse conteúdo ganha uma cópia e um atalho para a página no índice. Assim, ele pode ser encontrado e exibido ao corresponder a uma pesquisa relevante. Esse é realmente o cerne do SEO – as táticas que ajudam a ranquear entre as principais páginas dos resultados da busca.

    Descobrir e indexar conteúdo é apenas a primeira parte do quebra-cabeça. Cada pesquisa feita no Google provavelmente terá milhares de resultados, então o buscador precisa decidir a ordem em que elas serão exibidas. O conjunto de métricas ponderadas que determina esse ranqueamento é reconhecido pelo termo “algoritmo do Google”.

    Do ponto de vista do usuário, esse algoritmo do mecanismo de busca ajuda a fornecer os melhores resultados possíveis relacionados a uma pesquisa. Portanto, o algoritmo do Google faz o trabalho de mostrar as páginas da Web que contêm as palavras-chave usadas na sua consulta, atribuindo uma classificação a cada uma, com base em vários fatores.

    Como já foi mencionado acima, o Google rastreia a Web e indexa o conteúdo encontrado. Então, quando você procura algo, ele encontra resultados correspondentes e os classifica por relevância através dos seus algoritmos, em uma fração de segundo.

    O Google analisa centenas de fatores para encontrar e classificar um conteúdo em primeiro lugar. Os sistemas de classificação baseiam-se em uma combinação de palavras-chave, relevância, intenção da pesquisa, estilo e qualidade de conteúdo, usabilidade de páginas, entre outros, para criar algoritmos que guiam os usuários a sites individuais.

    Etapas da classificação das páginas

    ilustração de uma tela de computador representando os 7 pontos importantes para o assessor de imprensa criar uma presença mais eficaz no ambiente digital
    Ilustração: flaticon.com

    Para classificar uma página, existem algumas etapas coordenadas pelos algoritmos que englobam os seguintes itens:

    Relevância contextual

    O Google afirma que, quando uma página da Internet contém as mesmas palavras-chave da consulta de pesquisa, especialmente em posições de destaque como títulos, isso é um sinal de relevância. Mas essa ideia não é absoluta e é por isso que o Google também procura outras palavras ou frases que identifiquem o conteúdo.

    A presença de outros elementos relacionados às palavras-chave provavelmente ajuda a aumentar a confiança do Google na sua página, pois mostra realmente se ela trará um resultado relevante para a consulta.

    Intenção da pesquisa

    O Google sabe que as pessoas realizam pesquisas por um determinado motivo e, entender esse motivo, ajuda a retornar os melhores resultados e criar usuários mais satisfeitos. Em outras palavras, o Google trabalha muito para fornecer resultados correspondentes ao estilo, tipo e formato do conteúdo que os usuários esperam ter como resposta para suas pesquisas ou dúvidas. Apesar do uso de linguagem semelhante, a intenção por trás dessas pesquisas é totalmente diferente.

    Estilo de conteúdo

    Para a maioria das consultas, o estilo de conteúdo dominante e mais desejável nos resultados da pesquisa é bastante claro. Para outros, o Google entende que a intenção é mista e mostra várias versões como conteúdo baseado em texto, vídeos, imagens, entre outros.

    Conteúdo atual

    O Google sabe que a atualização dos resultados importa mais para algumas pesquisas do que para outras. Por exemplo, uma consulta que exige dados muito recentes prioriza os resultados de pesquisa que foram publicados ou atualizados recentemente. Mas também existem consultas em que o frescor dos resultados é irrelevante – não importa se as informações são de ontem ou de alguns anos atrás – elas permanecem inalteradas e atenderão da mesma forma o que o usuário busca.

    Qualidade do conteúdo

    O Google deseja classificar conteúdo de alta qualidade acima de tudo. O problema é que a qualidade do conteúdo é objetivamente difícil de identificar. Então, o Google analisa a expertise, a autoridade e a confiança de uma página para classificá-la. Para isso, os backlinks apontando para uma determinada página são muito importantes.

    O Google pensa nos backlinks como votos de confiança de outros sites e usa isso como base. Quando alguém cria um link para uma página, está atestando esse conteúdo e recomendando-o aos leitores. Provavelmente é por isso que a maioria dos estudos em larga escala mostra uma clara correlação entre backlinks e classificações nas páginas de busca do Google.

    Usabilidade

    O Google quer classificar as páginas da Web com o melhor conteúdo para os seus usuários, mas isso vai além do retorno de resultados relevantes. O conteúdo também precisa ser acessível e fácil de consumir. Alguns fatores como velocidade da página e compatibilidade para dispositivos móveis ajudam nessa classificação.

    Personalização

    Informações sobre localização, configurações e histórico de pesquisas anteriores ajudam o Google a adaptar seus resultados ao que é mais relevante para o usuário naquele momento. A língua também é outro fator importante. Afinal, não faz sentido mostrar resultados em espanhol para usuários brasileiros, por exemplo (a não ser que eles sejam configurados para isso).

    Finalmente, saber como os algoritmos do Google encontram e classificam um conteúdo melhora sua capacidade de criar páginas que se destaquem nos resultados da pesquisa. Mas apenas perseguir esses algoritmos de busca não é suficiente para melhorar sua classificação. Isso pode funcionar a curto prazo.

    Conclusão

    A chave para classificar a longo prazo é focar na criação de conteúdo que ofereça as melhores informações para as palavras-chave de destino e para proporcionar a melhor experiência ao usuário. Em outras palavras, crie conteúdo principalmente para usuários, e não para agradar os algoritmos do Google.

    Esteja você construindo um negócio ou simplesmente curioso para decifrar o algoritmo do Google e aprender maneiras de aumentar a visibilidade do seu site, deixe um comentário ou entre em contato conosco para saber mais sobre nosso serviço de link building e SEO.

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